DIA 1 – PAISAGENS DE UMA VILA ALENTEJANA 

 – Deixe as malas no hotel/alojamento local e parta à descoberta! 

Venha perder-se pelas artérias históricas de Alter e conhecer o importante património, repartido entre o elegante casario branco de faixa colorida e as ruas calcetadas, onde convivem graciosas casas senhoriais dos séculos XVII e XVIII. Um autêntico museu vivo de história. 

– O lugar de Alter Pedroso… 

Antes de jantar, não pode perder a oportunidade de visitar o local onde a típica paisagem alentejana se funde com o vermelho vivo das papoilas e com os vestígios de um passado sempre presente. A cerca de 400 metros de altitude, tem aqui a verdadeira definição natural de Alto Alentejo. 

– Jantar com aromas e sabores alentejanos 

Com vários restaurantes locais à sua disposição, o mais típico da região merece ser provado e experimentado. Na terra de história viva, Alter define-se como o “Saber da Tradição com Sabor a Açafrão”, numa exclusividade saborosa. 

Acompanhe a refeição um dos vinhos DOC e termine com um dos exemplos da nossa doçaria regional. 

DIA 2 – CULTURA, HISTÓRIA E PATRIMÓNIO 

– O mosaico de Alexandre, O Grande 

Começamos o segundo dia com a antiguidade venerável de Alter do Chão. Aproveite para conhecer a sua história através do Centro Interpretativo da Casa da Medusa, localizado no Casa do Álamo, onde pode apreciar o seu grande destaque: o mosaico de Alexandre, O Grande. Um dos cinco conhecidos no mundo que retrata Alexandre e é o único ainda in situ. 

– Da época romana à medieval: o Castelo de Alter 

Agora reconvertido em espaço museológico, está atualmente dotado de uma sala com painéis para interpretação, duas salas de exposições temporárias e uma receção/loja. 

Mandado reconstruir por D. Pedro I, em 1359, distingue-se das outras fortalezas de cariz militar por se encontrar num local plano, no centro da vila. 

– Hora de repor as energias 

Aproveite para conhecer o espargo, a beldroega, o poejo, a hortelã da ribeira, a carrasquinha, espécies que abundam no campo e que são fortemente aproveitadas na nossa gastronomia, assim como algumas espécies cinegéticas, como a perdiz, coelho-bravo, a lebre e o javali. 

– Núcleo Museológico da Casa do Álamo 

A história de um território, de uma típica Casa Agrícola Alentejana, através das peças e objetos presentes, mas também pela mais recente tecnologia utilizada. 

A Casa possui uma Quinta à Portuguesa, onde se associava o recreio com a produção agrícola em espaço fechado, com a componente vegetal e construções tradicionais marcadamente mediterrânicas. 

DIA 3 – O EX-LIBRIS DE ALTER DO CHÃO 

 Para último, mas não menos importante, deixámos o nosso ex-libris, para que quando regresse ao seu local de residência, leve a imponência do Cavalo Alter Real na sua retina. 

– Coudelaria Alter Real 

A Coudelaria de Alter é ponto de visita obrigatório, onde o Cavalo Alter Real é o símbolo, atravessando o tempo e se eterniza na história.  

É criada em 1748, no âmbito de uma nova política coudélica, iniciada no ano de 1708, pelo Rei D. João V, consequência da moda europeia. 

Dominando a política coudélica, estava a profunda convicção de que a identidade nacional e a caracterização plástica e artística da Picaria Real teria de assentar na produção nacional de cavalos de sela, de Alta Escola. 

Trata-se da mais antiga e notável coudelaria do país, sendo, a nível mundial, a que está em atividade há mais tempo no mesmo local, ininterruptamente.  

Consoante a altura do ano, será possível conhecer diferentes aspetos do maneio do efetivo equino. Para além das visitas diárias, no horário normal de expediente, é possível também realizar visitas para grupos sob marcação prévia.